Pesquisadores da Cybernews descobriram um enorme vazamento de dados na internet. Segundo eles, mais de 16 bilhões de e-mails e senhas de usuários de serviços do Google, Apple e Meta provavelmente foram acessados por cibercriminosos.
Estes dados podem ser usados para invasão de contas e roubo de identidade. Além disso, servem para o phishing direcionado, quando criminosos se passam por entidades confiáveis, como bancos ou empresas, para enganar as pessoas e obter informações pessoais ou financeiras.

Até mesmo o Brasil pode ter sido afetado pelo vazamento
De acordo com a reportagem, no entanto, ainda não está claro o nível de detalhes do vazamento, quem teve acesso, onde foi divulgado e a data relacionada aos logins. Os pesquisadores afirmam apenas que o caso é preocupante.
O alerta também não sabe precisar a quantidade de pessoas afetadas. “Não há como comparar os dados entre diferentes conjuntos de dados de modo efetivo, mas é seguro afirmar que há registros sobrepostos. Em outras palavras, é impossível dizer quantas pessoas ou contas foram realmente expostas”.

Por fim, a equipe diz que o Brasil, provavelmente, é um dos países mais atingidos pelo vazamento. “Os conjuntos de dados descobertos pela equipe variam bastante. Por exemplo, o menor, que leva o nome de um software malicioso, continha mais de 16 milhões de registros. Já o maior, provavelmente relacionado à população de língua portuguesa, continha mais de 3,5 bilhões de registros. Em média, um conjunto de dados com credenciais expostas continha 550 milhões de registros”, explicam os pesquisadores.
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Especialistas contestam as informações
- A denúncia ainda aponta que os conjuntos de dados são formados por registros de infostealers, credential stuffing e vazamentos antigos reestruturados.
- Infostealers são malwares que podem invadir computadores ou smartphones e que têm a capacidade de roubar e-mails e senhas.
- Dependendo do nível de sofisticação do ataque, eles conseguem captar prints de tela e até o que é digitado no teclado
- Já credential stuffing é um método automatizado e escalável que usa bots para testar uma grande quantidade de credenciais roubadas em sites diversos.
- Apesar da gravidade da situação, alguns especialistas contestam as alegações.
- Segundo Alon Gal, CTO da empresa de cibersegurança Hudson Rock, o caso provavelmente não passa de um combinado entre credenciais velhas e registros “inventados”.
- Nenhuma das empresas citadas se pronunciou até o momento.
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