Novas formas de desinformação sobre as mudanças climáticas estão se espalhando com o objetivo de desacelerar a transição para fontes de energia renovável.
Em vez de negar a ciência climática de forma direta, essas estratégias mais sutis visam desacreditar as soluções — especialmente as energias limpas — ao promover dúvidas e distorções sobre sua eficácia e impactos.

Como as táticas funcionam
- Segundo um relatório do Painel Intergovernamental sobre o Ambiente da Informação (IPIE), trata-se de uma “disrupção estratégica”.
- A ação é cuidadosamente projetada para parecer moderada e baseada em dados, mas que, na prática, mina silenciosamente os avanços climáticos.
- As chamadas “táticas de atraso” são descritas como a nova face da negação climática, alimentadas não apenas por redes sociais, mas por figuras políticas influentes e corporações de combustíveis fósseis.
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Trump é um dos principais culpados pela desinformação
O relatório aponta o ex-presidente Donald Trump como exemplo de disseminação de desinformação, por repetir alegações infundadas sobre turbinas eólicas e tentar reverter compromissos ambientais nos EUA.
“Estamos lidando com um ambiente de informação deliberadamente distorcido”, alerta Klaus Bruhn Jensen, presidente do painel do IPIE.
A síntese é baseada em 300 estudos ao longo de uma década, embora reconheça limitações por se concentrar em pesquisas em inglês e de países ricos. O documento reforça a urgência de combater narrativas enganosas que impedem a ação climática efetiva.

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