O aparente vigor dos vikings com seus corpos robustos não necessariamente indicavam uma vida livre de problemas de saúde. Um estudo acaba de mostrar que muitos deles sofriam de doenças orais e maxilofaciais graves, além de infecções de sinusite e osteoartrite.
Pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, examinaram crânios encontrados na província sueca de Västergötland usando técnicas modernas de raio-X. Os restos mortais datam do período entre os anos 800 e 1050 D.C.
Um estudo inicial já havia sido feito por odontologistas há cerca de um ano, quando foram analisados 3293 dentes de 171 indivíduos. Eles descobriram que quase metade da população sofria de cáries, e boa parte sentia dores e teve perda dentária parcial.

“Os resultados fornecem maior compreensão da saúde e bem-estar dessas pessoas. Todo mundo sabe como é ter dor em algum lugar, você pode ficar bem desesperado por ajuda. Mas naquela época, eles não tinham o atendimento médico e odontológico que temos. Se você desenvolvesse uma infecção, ela poderia permanecer por muito tempo”, afirmou Carolina Bertilsson, líder do estudo.
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Novas descobertas sobre os vikings
A nova pesquisa observou não apenas os dentes, mas crânios inteiros, usando tomografia computadorizada moderna, também conhecida como tomografia computadorizada. Foram analisados quinze indivíduos que sofriam de uma ampla gama de doenças.
“Muitos dos métodos arqueológicos de hoje são invasivos, com a necessidade de remover osso ou outro tecido para análise. Dessa forma [com a tomografia], podemos manter os restos mortais completamente intactos e ainda extrair uma abundância de informações”, explicou Bertilsson.
As tomografias fornecem imagens tridimensionais que permitem estudar em detalhes os vários tipos de danos esqueléticos, camada por camada, nas diferentes partes do crânio.

Vários indivíduos mostraram sinais de terem sofrido de infecções de sinusite ou ouvido que deixaram vestígios nas estruturas ósseas adjacentes. Sinais de osteoartrite e várias doenças dentárias também foram encontrados. Todos os crânios vieram de adultos que morreram entre 20 e 60 anos de idade.
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